Espero que ninguém veja isso, apenas quem tem que ver.
Então blog, eu te tenho desde 2008... Desde quando eu tinha 17. Que doidera, rs. Estou com 20 anos hoje, e posso te falar que muitas coisas mudaram. Amadureci um bocado, revir alguns conceitos, reafirmei outros e a vida foi tocando.
Hoje, estou aqui outra vez para te contar que eu viajei, conheci pessoas e lugares fantásticos, não sou a mesma Thay... Ainda bem! Mas as vezes sinto saudades. Sinto saudades de um tempo que já se foi, um tempo em que era gostoso escrever, escrever sobre qualquer coisa e sobre qualquer amor.
Não sei se queria voltar a uma época que já passou, mas faz parte, né? Se sentimos saudades é porque foi bom. No fundo, acho que só queria passar para falar isso:
Aqui, nesse tempo que não venta, nesse tempo que qualquer vinho é companhia para poucas palavras, me peguei pensando que nem sempre existe segunda e terceiras oportunidades. Agarrar. Agarrar alguma alegria que faça sentido. Algum amor que te tire da rotina do inferno cotidiano. E por mais que eu desligue os meus celulares, sabendo que ninguém vai ligar, esse é o conforto, de achar que estou em paz, longe de tudo.
E saber que irei dormir, e que amanhã será outro dia.
Um dia florido. Estilo aqueles dias que você sai falando bom dia para o porteiro, padeiro e o cobrador do ônibus. Acreditando que será um bom dia de fato. Que a alegria se encontra aí, nos pedaços do cotidiano, no café recém feito, no beijo que não foi dado, na brincadeira que não foi feita, ou que foi feita.
Será um dia calma, com direito a carinhos quentinhos, mesmo que seja carinhos de você mesma. Isso basta.
E no mais, acredito que foi bom te ter, blog. Você guarda os meus maiores segredos, mesmo que ele esteja oculto entre suas linhas.
Obrigada.