segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Um até logo

Espero que ninguém veja isso, apenas quem tem que ver.
Então blog, eu te tenho desde 2008... Desde quando eu tinha 17. Que doidera, rs. Estou com 20 anos hoje, e posso te falar que muitas coisas mudaram. Amadureci um bocado, revir alguns conceitos, reafirmei outros e a vida foi tocando.
Hoje, estou aqui outra vez para te contar que eu viajei, conheci pessoas e lugares fantásticos, não sou a mesma Thay... Ainda bem! Mas as vezes sinto saudades. Sinto saudades de um tempo que já se foi, um tempo em que era gostoso escrever, escrever sobre qualquer coisa e sobre qualquer amor.
Não sei se queria voltar a uma época que já passou, mas faz parte, né? Se sentimos saudades é porque foi bom. No fundo, acho que só queria passar para falar isso:

Aqui, nesse tempo que não venta, nesse tempo que qualquer vinho é companhia para poucas palavras, me peguei pensando que nem sempre existe segunda e terceiras oportunidades. Agarrar. Agarrar alguma alegria que faça sentido. Algum amor que te tire da rotina do inferno cotidiano. E por mais que eu desligue os meus celulares, sabendo que ninguém vai ligar, esse é o conforto, de achar que estou em paz, longe de tudo.
E saber que irei dormir, e que amanhã será outro dia.
Um dia florido. Estilo aqueles dias que você sai falando bom dia para o porteiro, padeiro e o cobrador do ônibus. Acreditando que será um bom dia de fato. Que a alegria se encontra aí, nos pedaços do cotidiano, no café recém feito, no beijo que não foi dado, na brincadeira que não foi feita, ou que foi feita.
Será um dia calma, com direito a carinhos quentinhos, mesmo que seja carinhos de você mesma. Isso basta.


E no mais, acredito que foi bom te ter, blog. Você guarda os meus maiores segredos, mesmo que ele esteja oculto entre suas linhas.
Obrigada.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dias incansáveis

João carregou aquela mala pesada por todos aqueles longos dias que ele se encontrou perdido, ou achado. Foram dias incansáveis, corridos, de luta e amor. Mal sabia o futuro que lhe espera na espreita. Na mala levava algumas roupas, material para artesanato, livros, fotos, saudades e coragem. Quando ele fechava os olhos fica tão claro o seu horizonte que isso o instigava para entender o mistério de começar a vida outra vez. Do zero. Sem tantas pressões dessa sociedade louca. Sempre com aquela música tocando em seus ouvidos:

- Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz. Coragem, coragem, eu sei que você pode mais

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Acabou

Seria um absurdo, uma total falta de controle!

Que nem uma droga. E quando você menos espera, você não sabe o que aconteceu na noite anterior, ou você simplesmente não entende.

Tudo foi tão rápido que até parece que inconscientemente você queria ser considerada a pior pessoa do mundo, sem coração, sem emoção, só para deixar a outra pessoa seguir a vida dela.

Terminar um relacionamento não é fácil. É outra vida, outra vida que antes fazia parte da sua. Uma vida que existia planos e alguém sempre disposto a te abraçar nos momentos mais difíceis ou a rir com você nos momentos mais besta (esses momentos que pareciam inacabáveis) como ficar rindo e cantando declarações em um ônibus lotado com todo mundo olhando para vocês ou até mesmo ficar deitada se tremendo toda e fazendo careta só para a outra pessoa soltar as risadas mais bobas e incontroláveis.

- Adoro essa sua cara de sono e o timbre da sua voz, que fica me dizendo coisas tão malucas e que quase me mata de rir quando tenta me convencer que eu só fiquei aqui porque nós dois somos iguais

[Aquele ônibus lotado, naquele momento, era o lugar exato onde eu deveria ficar]

Talvez você sinta raiva, ódio, vergonha, entre outras tantas coisas que vão fazer você esquecer todos os momentos que já passamos, desde o ponto, cinema, quando eu conheci a sua mãe e fiquei me tremendo toda, até na última vez que nos encontramos e eu praticamente pulei em cima de você morrendo de saudades. São esses momentos que você nunca deveria esquecer. Os outros momentos... Bem, quem errou foi eu. Levarei dentro de mim para o resto da minha vida. E você... Esqueça. Esqueça por você, por mim, por nós. Pelo “nós” que já fomos um dia.

E só desse jeito, você se tornou uma pessoa livre, não que você não fosse, mas que agora, você pode começar outra vez. É estranho, depois de tanto tempo fazendo quase tudo com outra pessoa se ver fazendo coisas sozinhas ou com outras companhias, mas eu te garanto que você vai gostar dessa experiência. Você merece isso, tem que viver, lembra? Sair, curtir por aí, conhecer pessoas novas e blábláblá. E algum dia ainda espero te ver e fala que ainda tenho um desejo guardado. Algum dia bem distante, para assim você aproveitar e eu amadurecer. Caso esse dia não chegue... apenas não me esqueça.

Por mais que pareça banal Eu sei que vou te amar por toda a minha vida

e.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

É meu caro,


Realmente Dorian Gray estava certo, ter prazer não significa ter felicidade.










"Eu irei ficando velho, feio, horrível. Mas este retrato se conservará eternamente jovem. Nele, nunca serei mais idoso do que neste dia de junho... Se fosse o contrário! Se eu pudesse ser sempre moço, se o quadro envelhecesse!... Por isso, por esse milagre eu daria tudo! Sim, não há no mundo o que eu não estivesse pronto a dar em troca. Daria até a alma!" . O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

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♫ - Já faz um tempo Que eu queria te escrever um som Passado o passado, Acho que eu mesma esqueci o tom, Mas sinto que Eu te devo sempre alguma explicação. Parece inaceitável a minha decisão. Eu sei. Da primeira vez, Quem sugeriu, Eu sei, eu sei, fui eu.

Da segunda Quem fingiu que não estava ali, Também fui eu. Mas em toda a história, É nossa obrigação saber seguir em frente, Seja lá qual direção. Eu sei.

E te peço, Me perdoa, Me desculpa que eu não fui sua namorada, Pois fiquei atordoada, Faltou o ar, Faltou o ar. ♫

domingo, 3 de outubro de 2010

Realidade

"Collor vai ganhar uma passagem para sair desse lugar, não é de carro e nem de avião, é algemada no caburão. Êta Collor ladrão!" (8'

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pergunta


"Por que é que, culturalmente, nós nos sentimos mais confortáveis vendo dois homens segurando armas do que dando as mãos?"

Sonho:

Uma casa na praia.

Ela seria pequena, quentinha e aconchegante, teria cheiro de algumas ervas ou de café sendo preparado. No fundo poderia ter algum jazz, bossa nova ou um soul. Ela teria uma rede.

Um sofá confortável, discos, bons livros e uma boa companhia.

Bad.

Aquela sensação de garganta seca, olhar distante e ombros pesados eu já a conhecia muito bem. O que acaba causando uma incrível indignação. Como eu permitir me ver outra vez desse jeito? Eu sabia tudo o que tinha que fazer, cada detalhe, cada movimento e mais uma vez tudo se perdeu. Mais uma vez, estava perdida, dentro de mim mesma.

Não suporto essa idéia, estou farta e isso aos poucos me causa infartos.

- Que bad. Foi o que eu pensei ao longo daqueles minutos que pareciam se arrastar lentamente olhando para aquele pedaço de papel.

E mais uma vez, me vi jogando para o alto tudo que eu sempre procurei. Perdida naquele universo, perdida na universidade.

Será que só eu que estou tendo essas crises? Trabalhar, participar do Centro Acadêmico, ter vida amorosa e social não deveria ser desculpas. Minha mãe já repetiu incansáveis vezes o quanto ela não tinha tempo para estudar e ficava estudando no ponto de ônibus, na fila do banco, andando pelas ruas... E eu? Só sinto vontade de dormir o dia todo. Me deixo ser levada pelo cansaço da rotina de todo o dia.

O café amargo desce rasgando. Mais uma vez, que bad.

Após a prova fui andando lentamente para o ponto de ônibus. Estava pouco ligando em saber que já era noite no mercado da cidade, um dos lugares mais violentos e perigosos da região. Às vezes matam ou assaltam um aqui, outro ali, e eu tranquilamente andando, arrasada por um pedaço de papel. Um homem mal vestido passou pelo meu lado falando – Eaê, galega.

Olhei para ele com um sorriso que quase não saia e falei: Opa.

Em seguida andei mais um pouco, percebi que tinha uma senhora e sua sombra andando, mas o detalhe maior era que a sombra era feito de carne e osso, tinha veias e um coração pulsando, para a sociedade, ele era conhecido como “louco”. E a senhora andando tranquilamente. Ele não parecia fazer nenhuma maldade com ela, só a estava seguindo e copiando seus movimentos. Por um momento eu o invejei, com toda aquela loucura, ele sabia para onde estava indo.

Toda minha bad pode parecer um tanto banal, mas queria eu que fosse só isso. São tantas coisas, tantos pensamentos internos que agregam dentro de mim provocando furacões e em seguida, eles caem, se transformando em labirintos, labirintos esses que cada vez mais se torna difícil achar uma saída.

São coisas simples, mas que me deixaram paralisada... Vendo o tempo passar.

Já vivi tantas coisas, será que estou ficando cansada? Uma vida de prazer não significa uma vida de felicidade.

Enfim, termino essa postagem –desabafo-pós-bad ao som de Pois É de Los Hermanos.

sábado, 25 de setembro de 2010

Um momento

Se por um momento, um único momento, tudo parasse eu iria querer guardar cada detalhe seu dentro de mim. O tom do seu cabelo sobre sua pela, o seu olhar meigo e cheio de vida, os seus lábios avermelhados entre abertos com um leve sorriso estampado no rosto, rosto esse um dos mais lindos que já vi. Seus olhos tão azuis quanto o meu origami nas minhas costas que por coincidência ou não ficaram para sempre em mim.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Atropelar

Talvez vivendo um dia por vez eu acabe com esse tormento.

Tormento de atropelar tudo. Ou de ter tudo atropelado.

21/08/2010


Para sempre.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Apenas o Fim por Matheus Souza


Totalmente feito por estudantes da PUC-Rio, o filme Apenas o Fim ganhou prêmios de Melhor Filme do Júri Popular e Menção Honrosa do Júri Oficial no Festival do Rio 2008 e o Prêmio de Melhor Filme do Júri Popular na 32ª Mostra de São Paulo. Também foi exibido em Festivais de Cinema no mundo inteiro: França, Holanda, Eslovênia e Estados Unidos.
O filme conta a história de Antônio, interpretado por Gregório Duvivier, e sua namorada, interpretada por Erika Mader, que discutem sua relação antes de se separar.

Muito bom, doce e leve. Apesar de.